No Palácio dos Bandeirantes, dois encontros foram realizados. Às 15h, com o ex-governador e secretário de Desenvolvimento, Geraldo Alckmin, onde a principal solicitação foi voltada à expansão da rede de Etecs e Fatecs na região, garantindo maior investimento na qualificação profissional e inclusão de jovens no mercado de trabalho. Às 17h, o encontro foi com o secretário-chefe da Casa Civil, Aloísio Nunes Ferreira. Na pauta, a liberação de recursos voltados ao setor de infra-estrutura do sudoeste paulista. “Infelizmente, nossa região ainda está aquém de outros pontos do estado, que foram privilegiados ao longo da história. É importante, que o sudoeste passe a ser encarado como prioridade, pois tem contribuição significativa em setores como a agricultura e reflorestamento, além da enorme potencial turístico que necessita de aporte financeiro para se consolidar”, comentou Zé Dito.
A comitiva também esteve na Secretaria de Estado dos Transportes, onde foi recebida por Mauro Arce, titular da pasta. Nas discussões, uma série de melhorias reivindicadas para o setor de infra-estrutura viária na região. Várias obras foram definidas como prioridades, entre as quais a recuperação da Rodovia Engenheiro Lauri Simões de Barros (SP-189), que liga Buri a Campina do Monte Alegre, com a construção de acostamentos e trevo em desnível. Também foi solicitado melhorias na SP-250, que liga Apiaí a Ribeirão Branco, e tem importância estratégia para agricultura paulista e nacional, por ser o principal ponto de escoamento da região que é a principal produtora de tomate do país; além da pavimentação da SP -249, que interliga o Vale do Ribeira ao sudoeste do estado.
Na ocasião, Zé Dito aproveitou para pedir celeridade nas obras da estrada vicinal que liga o Bairro dos Aleixos ao Distrito do Salto. O prefeito também manifestou-se sobre um problema sério que atinge toda região: a questão do tráfego de veículos pesados nas vicinais. “Estamos muito preocupados com esta questão. Pois, caminhões e carretas que deveriam transitar pelas chamadas SPs, que são preparadas para esses veículos que transportam grandes cargas, acabam passando pelas vicinais e prejudicando o asfalto e o transporte agrícola dos pequenos produtores rurais. É preciso estudar soluções para o problema”, comentou.