A ação foi iniciada já no dia 28, no bairro dos Aleixos e no Distrito do Salto. Dia 29 as ações percorreram fazendas da zona rural. A Praça José Silva foi o ponto escolhido para a imunização de cães de gatos no dia 30. No primeiro dia de outubro, a campanha retornou ao setor rural atendendo aos bairros do Laranjal e Barreiro. E, finalmente, no dia 2, o encerramento aconteceu na Praça da Revolução.
Ao final da campanha, 1012 animais foram imunizados, sendo 945 cachorros e 67 gatos. Na zona urbana, foram vacinados 576 cães, enquanto na zona rural 369. O resultado da campanha para os gatos foi: 32 animais na zona urbana e 35 na zona rural.
Apesar do resultado expressivo, estima-se que cerca de 400 cachorros e 90 felinos ficaram sem ser vacinados. “É preciso que a população participe e leve seus animais para serem vacinados. A imunização previne a doença de cães e gatos e protege a saúde de toda família”, explica o responsável pela vigilância sanitária no município, Domingos da Costa Hernandes.
O prefeito José Benedito Ferreira, Zé Dito, lembrou que a campanha é uma das ações de saúde preventiva que o município vem realizando. “Temos dado atenção especial às campanhas focadas na prevenção, ações de vacinação, identificação dos primeiros sinais de algumas doenças, como no caso das medidas de detecção de diabetes, pressão alta e outros problemas cardiovasculares. São maneiras eficientes de garantir saúde e uma melhor qualidade de vida à nossa população”, comentou.
A Prefeitura também vem realizando estudos para implantação de um programa para esterilização de cães e gatos, machos ou fêmeas, para controle da população de animais. A ação deverá ser implantada no próximo ano.
A doença
A raiva é uma doença provocada por vírus, caracterizada por sintomatologia nervosa que acomete animais e pode atingir também seres humanos. Transmitida por cão, gato, rato, bovino, eqüino, suíno, macaco, morcego e animais silvestres, através da mordedura ou lambedura da mucosa ou pele lesionada por animais raivosos.
Os animais silvestres são reservatório primário para a raiva na maior parte do mundo, mas os animais domésticos de estimação são as principais fontes de transmissão para os seres humanos. Os sinais podem incluir alterações de comportamento, depressão ou agressão, dilatação da pupila, fotofobia (medo do claro), falta de coordenação muscular, mordidas no ar, salivação excessiva, dificuldade para engolir devido à paralisia da mandíbula, déficit múltiplo de nervos cranianos, crescente paralisação dos membros posteriores progredindo para paralisia.
Em casos suspeitos a vigilância epidemiológica deve ser informada imediatamente.